Certos dias vêm com chuva, noutros dias faz-se o sol, e a gente no meio da chuva, e a gente no meio do sol. O barato então, é se deixar levar pela vida. Pelos altos e baixos do tempo, pelo ir e vir dos acontecimentos, pelo balanço das horas. Se deixar levar sem resistência, tentando extrair de cada momento, algo bom. Ou melhor, fazendo com que a beleza e a harmonia sejam preservadas através da paciência.
Porquê a banda nem sempre toca aquela canção que a gente quer ouvir, mas como são belas todas as canções, dança-se no ritmo que tocar. Tem dia que está tudo programado pra pegar aquela prainha e amanhece a maior chuva. Não adianta choro nem vela, nem a bonitinha da fita amarela, o jeito é pegar um cineminha, dormir de conchinha ou sair pra tomar banho de mar com chuva e tudo.
Outras vezes, os desafios são maiores, e a gente erra, ou a gente se machuca, ou a gente dá de cara com o indesejado. Acontece com todo mundo, todos os dias. A diferença reside no abraço que somos capazes de dar ao que não queremos. Ao que nos causa dor. Incômodo. Tristeza. Temos a luz, mas temos a sombra interna. Somos um todo nesse encontro, por fora e por dentro, principalmente nas imperfeições. Nossas e da vida.
Imprevisos, atrasos, discordâncias, estática. As energias são danadas, estão o tempo todo provocando o imprevisível, talvez, para nos mostrar a nossa força, a nossa capacidade de adaptação, de improviso, de vocação pra ser feliz. Levantar a cabeça ajuda a achar as ideias certas, e sacodir a poeira nos faz dar a volta. Nem sempre por cima, mas com CORAGEM, que é a palavrinha bonita que hoje dedico à vocês.
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